quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

UM TRAGO SOLTO

abundam anos
crenças e supersticiosos
a perder de vista fidedigno
a alegria corrente buscada:
a prazo do momento
e as dores cólicas?
vêm à vista
e deixam tortos olhos;
quando que era maravilha
tudo quanto fosse vivido
vem o sonho e atrapalha
vem a poesia e maldiz
vem o poeta e solidão
Quiçá por sonhar eu adiante
As coisas existindo por si
Buscando a causa, talvez
Efeito colateral eu consiga somente
As crises foram feitas para as dores
As dores foram para o pensamento
O coração, modernamente, fica livre...
Ileso e sangrando .... a leste de quem Vê!


(Robson Cunha)

2 comentários:

Monna disse...

Do moço poético que me traz as mais belas palavras.

Robson Cunha disse...

moderando caibo eu...
se for por isso, mona, te digo:
puxar a corda todos sabem
quem consegue empurrar?
só no verso mesmo... ou n!
depende do gÊnero do cidadão
nox, acompanhado as sonoras e os dias,
ventamos pra cima
e n sou eu, só!